terça-feira, 22 de novembro de 2011

Perguntas

O que fazer quando as idéias que construímos em relação à psicologia, relações interpessoais, espiritualismo, religiosidade e sobre o amor entram em profundo conflito?
O que fazer quando descobrimos que não gostamos de fazer o jogo que envolve a conquista quando estamos conhecendo alguém e nos perguntamos se precisa ser assim mesmo?
O que fazer quando ouvimos o que mais queríamos ouvir, mas isso acontece no momento errado, com a pessoa fora dos padrões de idade e nível sócio-cultural?
É nesse ponto que todos os meus conceitos, construídos até o momento, entram em conflito...
Sou uma pessoa curiosa e por isso gosto de entender os motivos, razões, causas e, se possível, prever as conseqüências dos movimentos. Seriam movimentos do astral ou cósmico? Sim, porque a essa altura não ando conseguindo entender muita coisa, apesar de achar que estou numa relação melhor comigo mesma.
Cheguei a ficar com o coração apertado por Blue Eyes não me procurar, por isso me afastei da internet e de qualquer contato. Qual a surpresa? A pessoa me procurou via telefone levou um não e ainda continuou me convidando para sair...
Por que as pessoas são tão complicadas assim?
Será que sou básica demais? Não acredito... Sou complicada em vários momentos, isso tem sido difícil de administrar.
Será que sou do tipo que vê cabelo em ovo ou chifre em cavalo? Pode ser...
Quantas perguntas neste trigésimo terceiro texto da minha caminhada de descobertas... Perguntas sem respostas.
Ao longo de um ano de vôos  rasantes, altos, rápidos, lentos, para caçar, para fugir, para observar, aconteceram situações assim: carinho, desejo, saudade, palavras de amor, beleza, olhos azuis/verdes(a cor dependia da umidade do ambiente, segundo o dono dos olhos), caixa de bombom, elogios, olho no olho.
Foram diferentes pessoas, em momentos breves, atrasados, antecipados, fugazes...
Bem que poderia ser uma pessoa que reunisse todas essas manifestações em momentos de maturidade, respeito, equilíbrio, para que uma nova estrada pudesse começar a ser construída aos poucos, com cuidado e sem pressa, com uma afinidade que pudesse ser traduzida pelo olhar, tão profundo a ponto de não necessitar de palavras que traduzam a energia do momento. Uma cumplicidade que ultrapassa o tempo como nós o conhecemos. Não seriam almas gêmeas, apenas duas almas que combinaram de se encontrar e, ao se encontrar, a memória dos registros espirituais de encarnações do passado fosse capaz, através da intuição, lembrar que há um caminho para trilhar e muito aprendizado a ser realizado.


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